O TR monofásico, assim com o trifásico, tem por função gerar uma alta tensão, negativa, nos eletrodos de emissão do precipitador. Esta alta tensão gera o efeito corona, que é a ionização do gás no interior do precipitador. O gás ionizado transporta íons e elétrons para as placas coletoras, que estão aterradas. No caminho, estes íons carregam eletrostaticamente o pó que é levado em direção às placas.

O TR é energizado pelo controlador de tensão que fica instalado em uma cabine de comando na sala elétrica. Esta cabine recebe a tensão de linha da fábrica, geralmente 440 VAC ou próximo disso, e através da ponte retificadora tiristorizada esta tensão é enviada controladamente ao transformador-retificador. 

O transformador-retificador, que geralmente fica instalado no teto do precipitador, recebe a tensão de linha e a transforma em alta tensão, geralmente entre 80 a 150 kV. O controlador é o responsável por manter as correntes e tensões dentro dos limites operacionais do TR, sempre maximizando a tensão interna no precipitador. O controlador é também responsável por apagar faíscas que geralmente ocorrem entre eletrodo e placa.  Os sinais de alarme do TR são enviados ao controlador SQ ou diretamente ao Painel Central da fábrica. 

A BAS especifica e fornece o transformador-retificador para seus clientes no Brasil.